Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (1825-1890) foi romancista português, além de dramaturgo, poeta, historiador, tradutor, cronista e crítico.
Teve uma vida boêmia, até se apaixonar por Ana Plácido, uma mulher casada que também se apaixonou pelo autor. Na velhice, Castelo Branco perdeu a visão e se matou em 1890.
Amor de Perdição foi escrito em 1862, Camilo se inspirou em uma história de família e o livro se tornou um marco do romantismo português.
O livro conta a história de dois jovens que vivem um amor impossível. Simão, o protagonista vive uma vida boêmia até se apaixonar por Tereza, sua vizinha. A moça corresponde aos sentimentos e os dois passam a viver uma paixão devastadora e impossível, uma vez que as famílias a que ambos pertencem são rivais.
Nas tentativas de se aproximarem acabam se afastando ainda mais. Tereza acaba em um convento e Simão na prisão.
Antes de ir para a prisão, o protagonista conhece João da Cruz e sua filha Mariana, e recebe muita ajuda dos dois. Mariana se apaixona por Simão, que por sua vez, ama Tereza. E assim, forma-se o triângulo amoroso da obra.
O final de Amor de Perdição é trágico e emocionante à sua maneira.
Sei que é um clássico da Literatura Portuguesa e não quero desmerecer isso, mas não gostei da leitura e não pelo fato da escrita, já que o livro é muito bem escrito e vale a pena ser lido justamente por isso, por ter uma narrativa fluída e bem construída.
O que me levou a não gostar da obra como um todo, é que não vi nada de inédito nela! Lembrei o tempo todo do mito Píramo e Tisbe, de Romeu e Julieta e de Os sofrimentos do Jovem Werther. Parece que Camilo jogou essas três histórias num caldeirão e misturou com a antiga história de sua família.
Não penso em lê-lo novamente.
Até a próxima!
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