Dia 15 – Se você pudesse escolher um único livro para ganhar/comprar até o final do ano, qual seria? (Pergunta feita no Meme de 2011. Se você participou na época, procure comparar as respostas. Ainda é o mesmo livro? Você acabou conseguindo o livro escolhido da época?)
No ano passado meu maior desejo literário era "Mr. Strange & Mr. Norrel", da Susnana Clarke que ainda não comprei. Mas hoje em dia, meus maiores desejos de consumo são os livros do Haruki Murakami da Alfaguara, em especial "Kafka à beira-mar", título lindo!
Dia 16 - O que te faz largar a leitura de um livro no meio do caminho? Que defeitos imperdoáveis um livro tem que ter para você abandoná-lo?
A história ser ruim. A qualidade da narrativa pode até ser pobre, mas a ideia do livro tem de ser boa, do contrário não prende o leitor. Confesso que não gosto de livros recheados de erros de revisão, mas até tolero se a história legal.
Dia 17 – Na sua opinião, qual é o propósito da literatura? Entreter? Educar? Ampliar horizontes? Fale um pouco sobre isso.
Todos. Entreter, educar, ampliar horizontes, melhorar a comunicação, aumentar o nível de compreensão do mundo do indíviduo.
Dia 18 – Você costumar ler e-books? Ou prefere o bom e velho livro em papel? Por que? (Pergunta feita no Meme de 2011. Se você participou na época, procure comparar as respostas.)
Leio de vez em quando por praticidade, preferir mesmo, prefiro o papel. Gosto do cheiro do papel, da textura, do volume do livro, até do cheiro de mofo de livros velhos...gosto mesmo é de livro impresso!
Dia 19 – O que você acha da elitização da literatura? Você acha que realmente só é intelectualizado aquele que lê os clássicos da literatura? Que ler 1000 livros “de banca” não equivalem a 10 clássicos? O que você acha das pessoas que criticam a literatura “para a massa”, os blockbusters literários? É mesmo possível julgar o nível de intelecto de uma pessoa pelo que ela lê? Você tem algum preconceito literário?
Não acho que quem lê os clássicos da literatura seja intelectualizado e também não acho que 1000 livros de banca equivalem a 10 clássicos, porque literatura é pessoal, o que é uma narrativa inteligente para mim pode não ser para o outro e além do mais, como já dizia Aristóteles, a literatura deve agradar, transmitir prazer. Posso gostar muito mais de um clássico de banca do que da Divina Comédia desde que a leitura deste seja mais prazerosa.
Sou uma das pessoas que criticam a literatura de massa, mas não critico as pessoas que leem a literatura de massa porque eu mesma leio literatura de massa quando o título me agrada. Eu critico o mercado editorial, que muitas vezes publica algo não por qualidade literária, mas apenas para vender, tratando os leitores como ignorantes e como objetos.
É ridículo julgar o nível de intelecto de uma pessoa pelo que ela lê. Cada um tem o direito de ler o que quiser.
Eu tenho preconceitos literários, mas eu os ignoro porque acredito que cada livro tem um poder transformador enorme sobre quem o lê, independente se ele for um clássico de banca ou autoajuda.
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